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InternetAssessoria de Comunicação SocialCampanhas2025O Desafio Emocional das Festas de Fim de Ano

O Desafio Emocional das Festas de Fim de Ano


Apesar de ser tradicionalmente associada à alegria, união e celebração, a época do final de ano pode trazer mais tristeza do que imaginamos, e ter um impacto expressivo no que diz respeito à geração e intensificação do estresse, da ansiedade e de outras questões associadas à saúde emocional, pois, somadas aos sentimentos positivos, para muitas pessoas, estão presentes as preocupações, as expectativas, as pressões sociais, e ainda, conflitos familiares não resolvidos.

O sofrimento mental durante o período das festas pode ser identificado por sinais emocionais, comportamentais e físicos que vão além de uma tristeza passageira. Fatores como pressão social para demonstrar felicidade, cobranças internas, balanço do ano, saudade de pessoas queridas e excesso de compromissos podem contribuir para esse quadro de sobrecarga.

Pessoas que convivem com transtornos mentais, como depressão e ansiedade, comumente relatam um agravamento dos sintomas durante esse período do ano, que pode ser marcado por tristeza, angústia, ansiedade, estresse e até sintomas físicos.

 

Principais causas do mal-estar

Comparações sociais e cobrança interna: a pressão para mostrar realizações ou aparentar felicidade pode intensificar a sensação de fracasso ou isolamento emocional;

Relembrar perdas e vivências negativas: datas significativas, como Natal e Ano Novo, podem evocar memórias dolorosas, especialmente para quem enfrentou luto ou tem famílias desagregadas;

Alterações de rotina: mudança nos horários, interrupção do tratamento, excesso de festas, consumo de álcool e noites mal dormidas são fatores que agravam os sintomas.

 

Alguns sinais e sintomas

- Tristeza persistente, melancolia ou sensação de vazio;

- Angústia, ansiedade e irritabilidade;

- Frustração, sentimento de fracasso ou inutilidade;

- Insônia, alterações no sono, mudanças no apetite (para mais ou para menos);

- Cansaço excessivo, falta de energia e dificuldade de concentração;

- Isolamento social, vontade de evitar festas e desconforto nas interações sociais;

- Saudade intensa por perdas recentes;

- Dor de cabeça, dores no corpo, tensão muscular;

- Uso aumentado de álcool ou outras substâncias psicoativas.

 

Grupos considerados de risco

• Pessoas que já possuem diagnóstico de depressão, ansiedade ou outros transtornos;

• Indivíduos que passaram por perdas ou traumas recentes;

• Quem tem relações familiares conflituosas ou pouco apoio sociofamiliar.

 

Estratégias de enfrentamento

Praticar o autocuidado e respeitar os próprios limites, sem ceder à pressão social de aparente felicidade;

Buscar apoio emocional, seja por meio de terapias, rede familiar ou outras redes de suporte;

Manter uma rotina saudável, priorizando sono de qualidade, alimentação equilibrada e atividades físicas ou ao ar livre;

Evitar o excesso de álcool, pois o consumo excessivo de álcool pode afetar negativamente a saúde mental. Recomenda-se beber com moderação, se optar por fazê-lo;

Estar ciente das finanças pessoais, evitar gastos excessivos durante as festas, pois preocupações financeiras também afetam o bem-estar.

Buscar ajuda ao identificar sinais de alerta como mudanças no apetite, sono, ou sensação prolongada de sofrimento, possibilita uma melhor ação preventiva ou de redução de danos. Reconhecer esses sinais e buscar o apoio adequado, se necessário, é fundamental para cuidar da saúde mental neste período desafiador.

Caso esses sinais sejam intensos, persistentes, ou levem a prejuízos no trabalho, nos estudos ou nas relações, é recomendado procurar orientação com profissionais das áreas de Psicologia e Psiquiatria. A conversa com esses especialistas ajuda a trabalhar emoções profundas e a construir estratégias saudáveis de enfrentamento.

E, por fim, essa época do ano é, para muitos, um período de descanso, experiências significativas e convivência com pessoas próximas, três elementos que contribuem para a promoção da saúde física e mental. Porém, cada pessoa é única, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Priorize o que é melhor para a sua saúde mental.


A Equipe Psicossocial do TRF3 está à disposição para oferecer acolhimento, informações, orientações e encaminhamentos por meio dos seguintes canais:

Profissionais: Célia Regina Lopomo Pereira - Psicóloga, Djenane Medina Jovita Vendramini - Assistente Social, Elisabete Felix Farias - Assistente Social, Mariana de Camargo Penteado - Psicóloga e Rebeca Macedo Ribeiro - Psicóloga.

Divisão de Assistência à Saúde - DSAU/UBAS. E-mail: dsau@trf3.jus.br e Tel.:(11) 3012-1563. O contato também pode ser realizado por meio da Plataforma MS Teams, diretamente com as profissionais citadas.

Também podem ser acessados, em horários alternativos aos do expediente do TRF3, os seguintes serviços:

Aplicativo da Unimed Seguros (área Programas de Saúde/Saúde Emocional/Agendamento online), ou o SOS Psicológico 0800-4663-767 indicado para momentos de urgência e crises mais intensas (https://www.segurosunimed.com.br/sos-psicologico); https://mapasaudemental.com.br;

Centro de Valorização da Vida - CVV por meio dos contatos: Ligue 188 e e-mail https://cvv.org.br/; https://www.podefalar.org.br/ - específico para adolescentes e jovens.

 

Publicado em 24/11/2025 às 16h46 e atualizado em 25/11/2025 às 18h19